Quem mora em São Paulo deve ter sido exposto ao popular carro adesivo da CET-SP. Mas alguns modelos chamam a atenção por algo novo: uma série de câmeras montadas no teto, semelhantes aos veículos que o Google usa para fazer imagens para mapas.
Esses carros são os “denunciantes” das vagas da Zona Azul de toda a cidade, operada pela Estapar, que também administra as vagas de toda a cidade, a partir de dezembro de 2020.
Atualmente, a empresa possui 80 carros que circulam pela cidade todos os dias. A maioria é instalada em cima de modernos aparelhos HB20, mas, segundo a empresa, além do Renault Kwid, há o Fiat Uno e o Mobi.
O trabalho deles é fiscalizar mais de 53 mil vagas de estacionamento da Zona Azul de São Paulo, que são divididas em 68 áreas e designadas por nomes comunitários.
A câmera instalada na cobertura utiliza o sistema OCR (Optical Character Recognition), ou seja, pode reconhecer as letras e números da placa e associá-la ao dispositivo GPS.
Esses dados são enviados para a central de informações em tempo real, que verifica se os cartões estão conectados ao sistema digital de compra do cartão Zona Azul e também analisa o tempo de utilização do cartão verificado.
Cada carro tem quatro câmeras montadas no teto, viradas diagonalmente para a borda do teto. Além disso, há um agente da CET responsável por explicar, por exemplo, no caso de embarque e desembarque de passageiros.
Nesse sentido, o fiscal é responsável por, por exemplo, passar ali novamente e garantir que o carro não esteja realmente estacionado em uma vaga que não esteja na área azul.
Com isso, caso o cartão digital Zona Azul do carro estacionado esteja vencido, ou não seja utilizado, os dados serão enviados à CET-SP para aplicação de multa equivalente.
A violação de estacionamento em vagas da zona azul é uma infração grave e resultará em uma dedução de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de 195,23 reais.