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Fechamento das fabricas da Ford deve fazer setor de autopeças em Minas perder 10% do faturamento

Fatia do mercado da fabricante, porém, deve ser ocupada por outras marcas.

O fechamento de fábricas da Ford na Bahia, Ceará e São Paulo também pode impactar a indústria mineira, embora menos do que o esperado no estado que mantém cerca de 5 mil empregos.

Segundo Fábio Sacioto, diretor regional do Federação Nacional das Indústrias de Peças de Automóvel (Sindipeças), cerca de 10% da receita com a produção de autopeças por Minas Gerais vem das vendas para a Ford, que agora está comprometida.

“O que vejo é que a receita anual da Ford Motor Company corre o risco de cair. Acho que enquanto outras montadoras se recuperam da pandemia, os fornecedores serão capazes de compensar a produção de acordo com a demanda, sem ter de demitir funcionários”, disse Sacioto.

Ele lembrou que a Ford ocupa cerca de 7% do mercado brasileiro de vendas de automóveis, e o vácuo deixado pela fábrica muitas vezes é preenchido pela concorrência.

“Na comparação com 2019, a produção do Brasil em 2020 caiu 28%. Nossa expectativa é que a produção seja retomada em 2021, mas ainda vamos considerar o impacto do fechamento da Ford. O diretor regional do Sindipeças afirmou:“ Temos várias competições no Brasil Oponentes, portanto, se a Ford não produzir, outra empresa entrará no lugar. ”

Ricardo Bacellar, sócio da consultoria KPMG, concorda que outras montadoras devam devorar a fatia de mercado disponível, como aconteceu depois que a Ford interrompeu a produção de caminhões. Bacellar acredita que as autopeças da Ford ainda serão necessárias após o fechamento da fábrica, pois promete continuar a dar suporte e suporte técnico aos clientes brasileiros.

“Se continuarmos fornecendo peças e componentes para consumidores de todo o país, a demanda não vai cair repentinamente. Claro, os fornecedores vão parar de produzir carros novos, mas há um grande número de carros Ford no mercado que precisam de conserto. Ele disse que isso tem uma duração, porque se a frota deixar de fornecer para carros novos, e isso vai diminuir naturalmente.Segundo consultores, a tendência é que os carros de marca desvalorizem após o fechamento da fábrica.

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Boris Camanzi

Boris Camanzi

Especialista em crédito e um amante automotivo. Antes de mais nada, apaixonado por tecnologia e automóveis! Bacharelado em Comunicação Social e MBA em Gestão de Negócios, com mais de 12 anos de trabalho dedicados a área automobilística, sempre fui norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação, tanto no segmento de veículos novos (0KM), seminovos, usados e leilão.

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